sexta-feira, 6 de março de 2009

Sérgio Motelica


A empresa chama-se Renault, sempre foi uma marca pioneira que evoluiu com o tempo. Como uma marca, a Renault obteve um grande prestígio desde a sua fundação em 1898 graças à contínua inovação tecnológica, à vasta gama de produtos e aos seus sucessos em pista. O desenvolvimento da Renault pode ser dividido em quatro fases principais que correspondem às mudanças no comportamento do consumidor ao longo do século XX. Desde 1898 até 1944, a Renault apresenta-se como uma marca inovadora que se dirige às classes sociais mais altas. No período de 1945 a 1985, a Renault torna-se uma companhia e uma marca nacionalizada, fabricando automóveis para todos, transmitindo a sua mensagem: "Os automóveis são para viver a vida". Com esta ideia base, a Renault introduziu "automóveis para satisfazer todos os gostos" até ao ano 2000, nesse ano a Renault introduz uma nova marca de identidade fazendo ênfase no âmbito da segurança, sendo a sua referência desde a origem. A 9 de Fevereiro de 2006, Carlos Ghosn, presidente de Renault anuncia o plano Renault Contrat 2009 com o qual a marca procura continuar a inovar com planos tão ambiciosos como converter-se numa das marcas que menos contaminam o mundo entre outras coisas. A Renault está entre os líderes do sector automóvel, este mesmo grupo pretende em 2010, ter 4 milhões de veículos vendidos por todo o Mundo.
Com isto, a Renault confirma 19 mil cortes de postos de trabalho, informa ainda que obteve lucro líquido de 571 milhões de euros (US$ 731,7 milhões) em 2008, o que representa uma queda de 78,6% ante o lucro de 2,67 bilhões de euros apresentado em 2007, tendo a sua principal concorrente na França, a Peugeot Citroën, dito que poderá reduzir sua força de trabalho em até 12 mil pessoas este ano por meio de demissões voluntárias. Os memboros da Renault dizem ainda que em 2008, a economia confrontou-se com crise brutal, pelos vistos a crise afecta mesmo toda a população, todas as empresas, TODO O MUNDO. O facturamento atingiu 37.791 milhões de euros, uma queda de 7% no ano e de 28,7% no último trimestre, a margem operacional atingiu 212 milhões de euros, os stocks ao final de 2008 em queda de 666 milhões de euros em relação a 2007. O endividamento financeiro líquido da Divisão Automotora teve um aumento de 5.856 milhões de euros, atingindo 7.944 milhões de euros sob o efeito conjunto da forte queda da actividade e da valorização do iene. Ao final de Dezembro de 2008, o Grupo dispõe de acordos de crédito confirmados de 4,2 bilhões de euros para a Divisão Automotora, dos quais 518 milhões foram utilizados, e de 5,2 bilhões de euros para o Financiamento das Vendas, dos quais 753 milhões foram utilizados. A isso se juntam o empréstimo de três bilhões de euros anunciado pelo Estado Francês, assim como uma duplicação das possibilidades de saques abertas para o Banco RCI à Sociedade de Financiamento da Economia Francesa (SFEF), atingindo um bilhão de euros.
Com isto tudo, podemos concluir que a crise também afecta os negócios de automóveis, se os salários estão a baixar, se as coisas estão a tornar-se mais caras, logo a população vai gastar menos, ou seja, vai comprar coisas mais baratas e em menor quantidade.
Sérgio Motelica 10ºD

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