quinta-feira, 28 de maio de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
As mulheres ainda são descriminadas no mercado de trabalho
Dados do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que a participação da mulher na População Economicamente Ativa (PEA) aumentou 2,5%, em 2003, contra 1,6% dos homens. A taxa de atividade feminina no mercado de trabalho, porém, permaneceu inferior à masculina, 50,7% contra 72,9%.
Pesquisa da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) realizada na Grande São Paulo, mostrou que a taxa de participação das filhas no mercado de trabalho cresceu 2,5% em 2004, passando de 53,3% do total do segmento para 54,6%. As esposas aumentaram em 0,7% sua participação, passando de 55,4% para 55,8%, mas a participação das chefes de família diminuiu 1,1%, passando de 60,3% para 59,6%.
Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), realizado a partir dos balanços sociais anuais publicados por 253 grandes e médias empresas de todo o país entre 2000 e 2003, a proporção de mulheres em cargos de chefia praticamente não se alterou, mantendo-se em 14%.
De acordo com estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), por trás da inserção no mercado de trabalho existem, "além dos novos valores de igualdade entre os sexos, a necessidade de aumentar os rendimentos familiares, já que os trabalhadores vêm perdendo seu poder aquisitivo ao longo dos anos".
O número de mulheres empregadas em 2003 cresceu, segundo o IBGE, quatro pontos percentuais em relação a 2002, passando de 37,6% para 41,6%. No entanto, a taxa de desocupação em 2003 alcançou 9,7% com aumento em relação a 2002, em função da maior procura feminina por trabalho (12,3%), superior à dos homens em quatro pontos percentuais.
Segundo o IBGE, as mulheres têm uma média de tempo de estudo superior à dos homens. Em 2003, aproximadamente 55% das mulheres no mercado de trabalho concluíram pelo menos o ensino fundamental, enquanto 55% dos homens empregados não conseguiram terminar esse ciclo.
O aspecto positivo do nível de instrução não se reflete nos salários. Segundo a especialista regional em temas de Gênero da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Lia Abramo, a mulher ganha 30% a menos que o homem.
O IBGE confirma que as mulheres têm salários menores em todos os níveis de escolaridade. Em 2003, os homens com até três anos de estudo recebiam, em média, um salário de R$ 343,30 contra R$ 211 pagos às mulheres com o mesmo nível de escolaridade. Para aqueles com grau de instrução entre oito a dez anos de estudo, o salário médio pago foi de R$ 631,70 contra R$ 350,60 pagos às mulheres. Acima de 11 anos, a pesquisa mostra que a relação permaneceu inalterada. As mulheres recebiam 58,6% do rendimento dos homens com a mesma escolaridade.
A pesquisa do IBGE constatou também que 49% das mulheres ganhavam até um salário mínimo de rendimento. Segundo a coordenadora do estudo, Ana Lúcia Sabóia, parte delas está em cargos domésticos ou em ocupações de serviço, como cabeleireiras, depiladoras, manicures, professoras primárias ou enfermeiras. As regiões Sul e Sudeste, consideradas as mais desenvolvidas economicamente, apresentam as maiores desigualdades nos rendimentos. Em Santa Catarina, por exemplo, a média de rendimento mensal masculina é de R$ 985,10, e a feminina, de R$ 583,60.
Pesquisa realizada no Distrito Federal pelo Dieese mostro que, há 13 anos, os rendimentos femininos representavam, em média, 59,8% dos ganhos masculinos. As mulheres ganhavam em média, R$ 1.001, enquanto os homens recebiam R$ 1.674 (59,8%). Em 2004, a situação das mulheres apresentou uma melhora e seus rendimentos passaram a representar, em média, 70,8% dos ganhos dos homens. As mulheres recebiam, em média, R$ 1.006 enquanto os homens, R$ 1.421. "Note-se que, no geral, não houve um aumento relevante dos rendimentos femininos, mas sim um decréscimo nos rendimentos masculinos", diz o estudo.
Apesar de ganhar menos, as mulheres já são responsáveis por 30% dos lares brasileiros, de acordo com a Síntese dos Indicadores Sociais de 2004 do IBGE. De 1993 a 2003, o percentual cresceu mais de 40% no Sul, a maior taxa entre as regiões brasileiras. No Nordeste e no Sudeste, o crescimento foi de 29%. A presença do cônjuge, no entanto, ainda foi um padrão dominante nos últimos dez anos. Foi destaque a redução do tamanho da família na década. A diminuição foi mais intensa no Nordeste, onde o número de filhos passou de 2,1 para 1,6.
A pesquisa do Dieese, em 2004, no Distrito Federal revelou que, quando as mulheres são chefes de família, respondem por 88,7% da renda familiar e; quando o chefe é o homem, a participação da mulher é de 43,6%. Em média, a renda feminina nos domicílios chefiados por homens em 2004 foi de R$ 1.295, enquanto nos domicílios chefiados por mulheres, o rendimento médio foi de R$ 1.363.
Um dos motivos para as desigualdades seria o fato de que contratar uma mulher sai mais caro para a empresa que contratar um homem. Uma pesquisa da OIT realizada em cinco países (Argentina, Brasil, Chile, México e Uruguai) mostrou que a afirmação não é verdadeira. Nos países pesquisados, o custo do emprego da mulher por causa dos benefícios (como licença maternidade) é em média de 2% da remuneração bruta mensal. No Brasil, é de 1,2%. Porém, esse custo não é pago pelo empregador, mas pelos sistemas de seguridade social.
Para o professor de economia da Universidade de Brasília (UnB), Carlos Alberto Ramos, especialista em estudos sobre a mulher no mercado de trabalho, a tendência brasileira é reduzir a discriminação porque o problema "é biológico, mas também cultural. No Japão, o papel da mulher na sociedade, historicamente, é a reprodução. Há países árabes onde a mulher não pode dirigir um carro. No caso do Brasil, o problema é muito mais leve que em outros países", ressalta.
Há três anos na presidência do sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva, Norma Gebran Pereira, mãe de uma filha, conta que nunca sofreu discriminação na profissão ou passou por uma concorrência desleal. Para ela, "as mulheres estão passo a passo conquistando lugares e tendo oportunidade de mostrar sua capacidade e competência". Segundo ela, 90% dos engenheiros brasileiros são homens e não é fácil a luta das mulheres. "É uma jornada tripla, a gente se vira entre casa, marido, escritório e sindicato e, às vezes, se sente meio estafada, mas dá pra tocar. Os homens também estão dividindo tarefas. A luta hoje é de igual pra igual", lembra. (Agência Brasil)
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Segundo a Eurofound Portugal é o país da Europa onde há maiores diferenças no vencimentos, tendo as mulheres um salário de cerca de 25,4% inferior ao dos homens, em 2008 a diferença entre os ganhos médios dos homens e das mulheres é de cerca de 249,65€, gerando assim derca de 6 milhões de euros de lucro aos empresários.
Para além desta discriminação sexual deparamos com o incrível facto das mulheres receberem menos quanto maior for o seu grau de qualificação.
Várias pessoas consideram que a causa desta acontecimento é a nossa actual ''sociedade machista'', mas este não é o principal factor que explica este fenómeno,outros factores que o explicam são as mulheres:
-optarem por cargos mais relacionados com a prestação de serviços e menos qualificados;
- terem uma maior obrigação com a família, tendo um menor flexibilidade de horários e impossibilitando possíveis viagens ao estrangeiros;
-ocuparem cargos de pouca responsabilidade;
-terem empregos que exigem uma menor qualificação.
Fontes:
http://www.destak.pt/artigos.php?art=14607
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u93713.shtmlTrabalho realizado por: Luiz Pinto nº17 10ºD
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Homens ainda recebem salário maior do que as mulheres.
Segundo o levantamento feito em 2006, a remuneração média de um trabalhador do sexo feminino é mais baixa 16,8% do que a remuneração média de um trabalhador do sexo masculino.
Em todo o mundo se regista esta desigualdade de salários entre homens e mulheres, à excepção de Amapá e do Distrito Federal, onde as mulheres recebem salário médio um pouco maior do que os homens, entre 2,7% e 1,3%.
As mulheres aumentaram a sua participação no mercado de trabalho, acumularam mais anos de estudos e ainda assim recebem uma remuneração média cerca de 30% menor do que os homens.
As mulheres costumam concentrar a sua actuação no sector de serviços e em ocupações pouco qualificadas e de baixa remuneração, mas também não é por falta de estudo que as mulheres ainda ganham menos. Um estudo realizado em 2003 revela que as mulheres estudam em média 7 anos e os homens apenas estudam 6,8 anos.
Cerca de 55% das mulheres no mercado de trabalho apresentam pelo menos o ensino fundamental e entre os homens, o percentual é apenas de 45%. Contudo, mulheres com 11 anos ou mais de estudo ganham 58,6% do que homens com o mesmo nível de escolaridade recebem.
As mulheres são quem mais trabalha na União Europeia, mas nem assim, são devidamente “recompensadas” por tal trabalho, continuando, assim, a sua situação pior que a dos homens.
As mulheres apesar de terem mais qualificações, conseguem menos empregos.
Estudo do Eurofound conclui que Portugal é o país da Europa onde há maior diferença nos vencimentos entre homens e mulheres.
As empresas portuguesas lucram mais de 6 milhões de euros pelo simples facto de pagarem um salário menor ao sexo feminino.
Em Portugal verifica-se que, em média, as mulheres recebem menos 25,4% do que os homens. Em 2008 a diferença entre o ganho médio dos homens e das mulheres foi de 249,65 euros/mês.
Fontes: http://www.contee.org.br/noticias/msoc/nmsoc170.asp
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u93713.shtml
http://diario.iol.pt/noticias/mulheres--mulher-trabalho-ue-estudo-igualdade/907128-291.html
Trabalho realizado por: Cláudia Afonso nº6 110ºD
As desigualdades salariais entre homens e mulheres
* Apesar da importância e da participação crescente da mulher na vida do País, o certo é que persistem desigualdades entre homens e mulheres, e que o peso de algumas tende até a aumentar. Neste estudo chama-se a atenção para duas dessas desigualdades que se têm mantido invisíveis mas que, se não forem denunciadas e tomadas medidas adequadas para as contrariar, tenderão com o tempo a ganhar maior peso em Portugal.
* As mulheres aumentaram sua participação no mercado de trabalho, acumularam mais anos de estudos e ainda assim recebem uma remuneração média cerca de 30% menor do que os homens. Explicação para a remuneração em média 30% inferior a dos homens decorre das características de inserção das mulheres no mercado de trabalho. Elas costumam concentrar sua actuação no sector de serviços e em ocupações pouco qualificadas e de baixa remuneração. A trajectória profissional das mulheres também costuma ser marcada pela menor ocupação de cargos de comando ou chefia.
* E não é por falta de estudo que elas ainda ganham menos. Em
* As mulheres empregadas estudam em média cerca de um ano a mais do que os homens. Entre as ocupadas, a média chega a 8,4 anos e supera o número mínimo necessário para a conclusão do ensino fundamental.
Cerca de 55% das mulheres no mercado de trabalho apresentavam pelo menos o ensino fundamental. Entre os homens, o percentual é de 45%.
* Apesar da remuneração menor, cada vez mais mulheres estão procurando trabalho. Em
Fontes: http://resistir.info/e_rosa/dia_da_mulher_08mar08.html
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u93713.shtml
Trabalho elaborado por : Bárbara Pereira Ferreira nº:4 10ºD
Diferença salarial entre homens e mulheres
Um trabalhador do sexo masculino levava para casa, em Abril do ano passado (últimos dados disponíveis) e em média, um total de 1051 euros, mais 260 euros que uma mulher. Em Abril do ano anterior, essa diferença era menor, de 246 euros. Ou seja, uma trabalhadora recebia menos 24,7% do que receberia se fosse do sexo oposto, segundo a Direcção-Geral Estudos, Estatística e Planeamento (DGEEP) do Ministério do Trabalho e Solidariedade Social.
Estes dados dizem respeito à remuneração real, que inclui montantes como os relativos a trabalho suplementar, subsídio de função ou de deslocação e que são "geralmente de carácter discricionário", acredita Fátima Duarte, presidente da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE).
São remunerações que pesam mais no salário dos homens do que das mulheres, o que indica que as entidades patronais estimulam o emprego masculino oferecendo-lhe condições assessórias mais benéficas que a uma mulher, sustenta Elza Pais, da Comissão para a Igualdade e Direitos das Mulheres. "Muitas vezes, o salário base publicitado é igual quer o candidato seja homem ou mulher, mas acontece a empresa dar mais benefícios se se tratar de um homem", adiantou.
Além disso, lembra, o grau de qualificação do emprego feminino ainda é inferior à média masculina, pelo que os salários são também mais baixos. "As remunerações traduzem o posicionamento na carreira e as mulheres têm mais dificuldade em progredir".
Calcula-se, por exemplo, que apenas um terço dos quadros superiores sejam do sexo feminino.
Mas, mesmo em profissões iguais, há diferença no salário pago, garante Paula Esteves, coordenadora da Comissão de Mulheres da UGT. "Ainda há muitas pessoas (e muitas mulheres) que acham normal haver diferenças salariais, sobretudo das regiões do interior do país".
Uma das formas de diminuir a diferença, adianta, é promover a formação profissional dentro do local de trabalho, ou seja, em horas que não sejam incompatíveis com responsabilidades familiares. "Falta mudar a cultura dos empresários, mas também dos trabalhadores", afirmou.
Fonte: http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=550411
A diferença salarial entre o Homem e a Mulher
As mulheres aumentaram sua participação no mercado de trabalho, acumularam mais anos de estudos e ainda assim recebem uma remuneração média cerca de 30% menor do que os homens.
Portugal é dos países da União Europeia com menor discrepância salarial entre homens e mulheres. A diferença está na qualidade do trabalho, que torna as mulheres mais expostas a perdas de emprego em época de crise.
Na Europa, actualmente, as mulheres recebem pelo seu trabalho menos 17,4% do que os homens. Em Portugal a diferença era, em 2007, de 8,3%. As estatísticas mostram que em alguns países esta distância está a aumentar.
A Comissão Europeia (CE) lança hoje uma campanha com o objectivo de diminuir o fosso entre os sexos no mercado laboral, com especial ênfase nos salários que são pagos pelo mesmo trabalho, a homens e mulheres. A discrepância salarial é a diferença que existe entre o valor médio pago por hora a um homem e a uma mulher.
Nos últimos anos, a taxa de emprego das mulheres cresceu a um ritmo superior à dos homens, mas "mais quantidade" de emprego não significou "mais qualidade". As mulheres predominam em funções e sectores pouco qualificados, trabalham mais a tempo parcial e ocupam menos posições de responsabilidade do que os homens.
Fontes:
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1158502
http://www.mundoportugues.org/content/1/3299/diferenca-salarial-entre-homem-mulher-ainda-persiste/
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u93713.shtml
Homens ganham 10% mais que mulheres em 'áreas femininas'.
No Dia Internacional da Mulher, a organização com sede em Genebra, na Suíça, chamou atenção para a grande desigualdade entre géneros que ainda persiste nas oportunidades de trabalho, e alertou para o que chamou de "feminização da pobreza".
Como resultado, afirmou a OIT, as mulheres constituem 60% da categoria dos "trabalhadores pobres", os que, mesmo empregados, continuam a ganhar menos de US$ 1 por dia.
A taxa de desemprego registada entre as mulheres continua maior que a dos homens em 2006: 6,6%, contra 6,1%.
Alem disso, cerca de metade das mulheres em idade activa (acima dos 15 anos) estão desempregadas, enquanto mais de 70% dos homens têm empregos, estimou a entidade.
Em algumas regiões do mundo, essa disparidade é ainda mais acentuada. No Médio Oriente e Norte de África, por exemplo, apenas duas em cada dez mulheres trabalham, comparada com uma taxa de sete em cada dez homens.
Sem reconhecimento
O relatório mostrou que a marginalização da mulher no mercado de trabalho começa na qualificação: de cada dez alunos que abandonam a escola, seis são mulheres, estimou a OIT.
"Impedir que raparigas terminem mesmo o ciclo de educação básica diminui suas chances de determinar o seu próprio futuro", diz o documento.
Especialmente em regiões mais pobres, a presença de mulheres no mercado de trabalho continua restrita principalmente a actividades não remuneradas, como no caso de mulheres que trabalham na agricultura ou em negócios familiares.
Este é o caso de 60% de trabalhadoras no sul da Ásia e de 40% de trabalhadoras na África subsaariana, indicou o relatório.
Por outro lado, cerca de 90% das mulheres nos países desenvolvidos são renumeradas. Na América Latina, esta taxa é de 67%.
"A transição de trabalhadora familiar não-remunerada, ou de trabalhadora mal-remunerada por conta própria, para remunerada é um grande passo para a liberdade e a auto-determinação de muitas mulheres", disse a OIT.
Avanços
Ainda assim, o relatório Tendências Globais de Emprego para Mulheres vê alguns avanços na condição das trabalhadoras no mundo.
Segundo a OIT, em números absolutos, nunca houve tantas mulheres com emprego.
Em 2006, elas correspondiam a cerca de 1,2 bilhão dos aproximadamente 2,9 bilhões de trabalhadores empregados no mundo - em 1996, elas somavam cerca de 985 milhões.
Porém, a OIT diz que, nos últimos dez anos, a percentagem de participação das mulheres na força de trabalho mundial (a parcela de mulheres economicamente activas que trabalham ou estão procurando emprego) caiu de 53% para 52,4%.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/03/070307_mulheres_oitrg.shtml
Mulheres em Portugal sofrem discriminação remuneratória
A discriminação remuneratória da mulher é também tanto maior quanto mais elevada é a sua qualificação. Em 1995, o ganho médio da mulher pertencente ao grupo dos "quadros superiores" era inferior ao do homem com idêntica qualificação em -24,8%, enquanto a nível do grupo de "praticantes e aprendizes" essa diferença era apenas de 7,8%. Entre 1995 e 2006, a situação até se agravou. Isto porque em 2006, o ganho médio das mulheres do grupo "quadros superiores" era inferior ao dos homens em -29,7% (-4,9 pontos percentuais do que em 1995), enquanto o ganho médio das mulheres do grupo "praticantes e aprendizes" era inferior ao dos homens em -7,9% (- 0,1 ponto percentual do que em 1995). Analisando a variação verificada no período 2004-2006 entre os ganhos médios dos homens e os das mulheres conclui-se que, entre 2004 e 2006, o aumento médio verificado nos ganhos das mulheres pertencentes ao grupo "quadros superiores” (+106,66€) foi inferior à subida registada no ganho médio dos homens no mesmo período (+249,54€) em -57,3%; enquanto a nível de "praticantes e aprendizes" o aumento dos ganhos das mulheres (+31,97€) foi inferior ao dos homens (+42,18€) em -24,2%, ou seja, um valor que é menos de metade do verificado no grupo com qualificações mais elevadas.
A descriminação remuneratória das mulheres também é desigual a nível de sectores de actividade atingindo, em alguns deles, valores chocantes . A descriminação remuneratória da mulher é extremamente acentuada na "Industria Transformadora" e nas " Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais", e não melhorou nos últimos anos. Em 1995, o ganho médio da mulher na indústria transformadora era inferior ao do homem em -32,6% e, em 2006, continuava a ser inferior em -31,9%. Em relação ao sector "Outras actividades de serviços colectivos sociais e pessoais", em 1995, o ganho médio da mulher era inferior ao dos homens em -46,5% e, em 2006, em -42%.
As entidades patronais obtêm elevados lucros extraordinários à custa da sobre-exploração que resulta da discriminação remuneratória a que continuam sujeitas as mulheres em Portugal. No 2º Trimestre de 2008 existiam em Portugal 1.879.900 trabalhadoras por conta de outrem. Se retirarmos as trabalhadoras da Administração Pública ficarão 1.487.900. Se multiplicarmos este total pela diferença entre o ganho médio de um homem e de uma mulher em 2008, que deverá rondar os 249,54€/mês, e se depois multiplicarmos o valor obtido por 14 meses obtém-se 5.170 milhões de euros por ano. Este valor seria aquele que as entidades patronais teriam de pagar a mais às trabalhadoras por conta de outrem se não existisse discriminação remuneratória em Portugal com base no sexo. Se acrescentarmos a parcela que resulta da discriminação salarial impostas às trabalhadoras com "falsos recibos verdes" obtém-se 6.068 milhões por ano. Este valor dá bem uma ideia dos elevadíssimos lucros extraordinários obtidos anualmente pelas entidades patronais da discriminação a que continuam a sujeitar as mulheres em Portugal.
Pesquisa: http://resistir.info/e_rosa/discriminacao_mulher.html
mulheres sofrem discriminação remuneratória
A discriminação remuneratória a que a mulher está sujeita no nosso País é tanto maior quanto mais elevada é a sua escolaridade. Em 1995, por ex., o ganho médio das mulheres com um nível de escolaridade inferior ao 1º ciclo do ensino básico era inferior ao dos homens, com o mesmo nível de escolaridade, em -19%, enquanto, no mesmo ano, uma mulher com o ensino superior ganhava em média entre -28,5% e -40% do que um homem com o mesmo nível de escolaridade. E em 2006, as primeiras – com escolaridade inferior ao 1º ciclo do ensino básico - ganhavam (menos) -19,1% do que os homens, enquanto as segundas – as com o ensino superior – ganhavam (menos) entre -31,8% e -34,4% do que os homens.
A discriminação remuneratória da mulher é também tanto maior quanto mais elevada é a sua qualificação. Por ex., em 1995, o ganho médio da mulher pertencente ao grupo dos "quadros superiores" era inferior ao do homem com idêntica qualificação em -24,8%, enquanto a nível do grupo de "praticantes e aprendizes" essa diferença era apenas de -7,8%. Entre 1995 e 2006,a situação até se agravou. E isto, porque em 2006, o ganho médios das mulheres do grupo "quadros superiores" era inferior ao dos homens em -29,7% (-4,9 pontos percentuais do que em 1995), enquanto o ganho médio das mulheres do grupo "praticantes e aprendizes" era inferior ao dos homens em -7,9% (- 0,1 ponto percentual do que em 1995). Se se analisar a variação verificada no período 2004-2006 entre os ganhos médios dos homens e os das mulheres conclui-se que, entre 2004 e 2006, o aumento médio verificado nos ganhos das mulheres pertencentes ao grupo "quadros superiores (+106,66€) foi inferior à subida registada no ganho médio dos homens no mesmo período (+249,54€) em -57,3%; enquanto a nível de "praticantes e aprendizes" o aumento dos ganhos das mulheres (+31,97€) foi inferior ao dos homens (+42,18€) em -24,2%, ou seja, um valor que é menos de metade do verificado no grupo com qualificações mais elevadas.
A descriminação remuneratória das mulheres também é desigual a nível de sectores de actividade atingindo, em alguns deles, valores chocantes . Por ex., a descriminação remuneratória da mulher é extremamente acentuada na "Industria Transformadora" e nas " Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais", e não melhorou nos últimos anos. Em 1995, o ganho médio da mulher na indústria transformadora era inferior ao do homem em -32,6% e, em 2006, continuava a ser inferior em -31,9%. Em relação ao sector "Outras actividades de serviços colectivos sociais e pessoais", em 1995, o ganho médio da mulher era inferior ao dos homens em -46,5% e, em 2006, em -42%.
As entidades patronais obtêm elevados lucros extraordinários à custa da sobre-exploração que resulta da discriminação remuneratória a que continuam sujeitas as mulheres em Portugal. No 2º Trimestre de 2008 existiam em Portugal 1.879.900 trabalhadoras por conta de outrem. Se retirarmos as trabalhadoras da Administração Pública ficarão 1.487.900. Se multiplicarmos este total pela diferença entre o ganho médio de um homem e de uma mulher em 2008, que deverá rondar os 249,54€/mês. Este valor seria aquele que as entidades patronais teriam de pagar a mais às trabalhadoras por conta de outrem se não existisse discriminação remuneratória em Portugal com base no sexo. Se acrescentarmos a parcela que resulta da discriminação salarial impostas às trabalhadoras com "falsos recibos verdes" obtém-se 6.068 milhões por ano. Este valor dá bem uma ideia dos elevadíssimos lucros extraordinários obtidos anualmente pelas entidades patronais da discriminação a que continuam a sujeitar as mulheres em Portugal.
Podemos concluir que muitas empresas violam a Constituição e o Código do Trabalho e, que contratar uma mulher sai mais caro para uma empresa do que contratar um homem pois uma mulher tem mais benefícios do que o homem tais como a licença de maternidade, uma maior flexibilidade de horários durante o período de aleitação, entre outros. Outro factor pelo qual as mulheres sofrem uma discriminação remuneratória e o facto de os homens aceitarem mais facilmente viajar em trabalho ou transferências que são propostas pelas empresas quando estas estão espalhadas pelo pais ou ate mesmo pela Europa.
Diferença Salarial entre mulheres e homens
Mulheres recebem menos 25% de salário do que os homens
Estudo do Eurofound conclui que Portugal é o país da Europa onde há maior diferença nos vencimentos. Campanha para acabar com discriminação das mulheres chega brevemente a Portugal.
As empresas portuguesas lucram mais de 6 milhões de euros pelo facto de pagarem um salário menor ao sexo feminino. Os dados constam de um estudo do Eurofound - que incidiu sobre 28 países -, que utilizou apenas dados oficiais dos quadros de pessoal das empresas divulgadas pelos próprios governos. No caso português, os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.
Salário inferior em 25,4%
Portugal é mesmo o país onde a discriminação de remunerações com base no género é maior. Em média, as mulheres recebem menos 25,4% do que os homens e estima-se que em 2008 a diferença entre o ganho médio dos homens e das mulheres seja de 249,65 euros/mês.
Para além da discriminação sexual, os elementos femininos - segundo o estudo - recebem menos quanto maior for a sua escolaridade e qualificação. A discriminação remuneratória das mulheres é também desigual no que diz respeito aos sectores de actividade.
A este nível, por exemplo, as diferenças são bem patentes na Indústria Transformadora e nas Actividades de Serviços Colectivos, Sociais e Pessoas. O ganho médio da mulher na Indústria Transformadora é inferior ao do homem em 32,6% e no sector de outras Actividades de Serviços Colectivos, Sociais e Pessoais, o ganho médio da mulher era inferior ao dos homens em 43,5%.
O economista Eugénio Rosa assegura que o Governo tem conhecimento da situação, mas acrescenta que «este nada faz para acabar imediatamente com essa discriminação flagrante, tal como exige a lei».
Dia da noticia 01 | 10 | 2008 09.52H
Fonte:
http://www.destak.pt/artigos.php?art=14607
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Mulheres estudam mais, mas ganham 30% menos que homens
As mulheres aumentaram sua participação no mercado de trabalho, acumularam mais anos de estudos e ainda assim recebem uma remuneração média cerca de 30% menor do que os homens. Isso é o que revela a Síntese dos Indicadores Sociais, divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a explicação para a remuneração em média 30% inferior a dos homens decorre das características de inserção das mulheres no mercado de trabalho. Elas costumam concentrar sua actuação no sector de serviços e em ocupações pouco qualificadas e de baixa remuneração. A trajectória profissional das mulheres também costuma ser marcada pela menor ocupação de cargos de comando ou chefia.
E não é por falta de estudo que as mulheres ainda ganham menos. Em 2003, a Síntese dos Indicadores Sociais revela que elas estudam em média 7 anos. Os homens estudam 6,8 anos. Os homens permanecem menos tempo na escola em razão da entrada mais precoce no mercado de trabalho. Além disso, as transformações socioeconômicas decorrentes da entrada da mulher no mercado de trabalho e a maior contribuição para a provisão da renda familiar fizeram com que as mulheres aumentassem a busca por um grau de escolaridade maior.
As mulheres empregadas estudam em média cerca de um ano a mais do que os homens. Entre as ocupadas, a média chega a 8,4 anos e supera o número mínimo necessário para a conclusão do ensino fundamental.
Cerca de 55% das mulheres no mercado de trabalho apresentavam pelo menos o ensino fundamental. Entre os homens, o percentual é de 45%.
A desfasagem entre os salários não diminui com o aumento da escolaridade. Mulheres com 11 anos ou mais de estudo ganham 58,6% do que homens com mesmo nível de escolaridade recebem. Entre os salários mais baixos, 32% da população masculina ocupada ganhava em 2003 até um salário mínimo. Entre a população feminina este percentual sobe para 49%. Entre os empregadores, elas são minorias. Apenas 2,7% das mulheres ocupadas se enquadram nesta categoria, contra 5,5% de homens.
Apesar da remuneração menor, cada vez mais mulheres estão procurando trabalho. Em 2003, a taxa de desemprego subiu para 9,7% pressionada pelo aumento do número de mulheres em busca de trabalho. Entre elas, o desemprego ficou em 12,3%. Entre eles, a taxa foi de apenas 7,8%.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u93713.shtml
Trabalho realizado por: Tiago bernardo nº22 10ºD
domingo, 17 de maio de 2009
O Porquê dos homens receberem mais que as mulheres.
As mulheres estudam mais e são responsáveis financeiramente por um número cada vez maior de lares. Apesar disso, os institutos de pesquisa do país mostram que elas ainda ocupam menos postos que os homens e têm salários mais baixos, mesmo quando desempenham a mesma função. As mulheres conquistaram mais espaço, mas ainda não conseguiram vencer as desigualdades quanto a salários e cargos.
Dados do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que a participação da mulher na População Economicamente Ativa (PEA) aumentou 2,5%, em 2003, contra 1,6% dos homens. A taxa de atividade feminina no mercado de trabalho, porém, permaneceu inferior à masculina, 50,7% contra 72,9%.
Pesquisa da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) realizada na Grande São Paulo, mostrou que a taxa de participação das filhas no mercado de trabalho cresceu 2,5% em 2004, passando de 53,3% do total do segmento para 54,6%. As esposas aumentaram em 0,7% sua participação, passando de 55,4% para 55,8%, mas a participação das chefes de família diminuiu 1,1%, passando de 60,3% para 59,6%.
Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), realizado a partir dos balanços sociais anuais publicados por 253 grandes e médias empresas de todo o país entre 2000 e 2003, a proporção de mulheres em cargos de chefia praticamente não se alterou, mantendo-se em 14%.
De acordo com estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), por trás da inserção no mercado de trabalho existem, "além dos novos valores de igualdade entre os sexos, a necessidade de aumentar os rendimentos familiares, já que os trabalhadores vêm perdendo seu poder aquisitivo ao longo dos anos".
O número de mulheres empregadas em 2003 cresceu, segundo o IBGE, quatro pontos percentuais em relação a 2002, passando de 37,6% para 41,6%. No entanto, a taxa de desocupação em 2003 alcançou 9,7% com aumento em relação a 2002, em função da maior procura feminina por trabalho (12,3%), superior à dos homens em quatro pontos percentuais.
Segundo o IBGE, as mulheres têm uma média de tempo de estudo superior à dos homens. Em 2003, aproximadamente 55% das mulheres no mercado de trabalho concluíram pelo menos o ensino fundamental, enquanto 55% dos homens empregados não conseguiram terminar esse ciclo.
O aspecto positivo do nível de instrução não se reflete nos salários. Segundo a especialista regional em temas de Gênero da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Lia Abramo, a mulher ganha 30% a menos que o homem.
O IBGE confirma que as mulheres têm salários menores em todos os níveis de escolaridade. Em 2003, os homens com até três anos de estudo recebiam, em média, um salário de R$ 343,30 contra R$ 211 pagos às mulheres com o mesmo nível de escolaridade. Para aqueles com grau de instrução entre oito a dez anos de estudo, o salário médio pago foi de R$ 631,70 contra R$ 350,60 pagos às mulheres. Acima de 11 anos, a pesquisa mostra que a relação permaneceu inalterada. As mulheres recebiam 58,6% do rendimento dos homens com a mesma escolaridade.
A pesquisa do IBGE constatou também que 49% das mulheres ganhavam até um salário mínimo de rendimento. Segundo a coordenadora do estudo, Ana Lúcia Sabóia, parte delas está em cargos domésticos ou em ocupações de serviço, como cabeleireiras, depiladoras, manicures, professoras primárias ou enfermeiras. As regiões Sul e Sudeste, consideradas as mais desenvolvidas economicamente, apresentam as maiores desigualdades nos rendimentos. Em Santa Catarina, por exemplo, a média de rendimento mensal masculina é de R$ 985,10, e a feminina, de R$ 583,60.
Pesquisa realizada no Distrito Federal pelo Dieese mostrou que, há 13 anos, os rendimentos femininos representavam, em média, 59,8% dos ganhos masculinos. As mulheres ganhavam em média, R$ 1.001, enquanto os homens recebiam R$ 1.674 (59,8%). Em 2004, a situação das mulheres apresentou uma melhora e seus rendimentos passaram a representar, em média, 70,8% dos ganhos dos homens. As mulheres recebiam, em média, R$ 1.006 enquanto os homens, R$ 1.421. "Note-se que, no geral, não houve um aumento relevante dos rendimentos femininos, mas sim um decréscimo nos rendimentos masculinos", diz o estudo.
Apesar de ganhar menos, as mulheres já são responsáveis por 30% dos lares brasileiros, de acordo com a Síntese dos Indicadores Sociais de 2004 do IBGE. De 1993 a 2003, o percentual cresceu mais de 40% no Sul, a maior taxa entre as regiões brasileiras. No Nordeste e no Sudeste, o crescimento foi de 29%. A presença do cônjuge, no entanto, ainda foi um padrão dominante nos últimos dez anos. Foi destaque a redução do tamanho da família na década. A diminuição foi mais intensa no Nordeste, onde o número de filhos passou de 2,1 para 1,6.
A pesquisa do Dieese, em 2004, no Distrito Federal revelou que, quando as mulheres são chefes de família, respondem por 88,7% da renda familiar e; quando o chefe é o homem, a participação da mulher é de 43,6%. Em média, a renda feminina nos domicílios chefiados por homens em 2004 foi de R$ 1.295, enquanto nos domicílios chefiados por mulheres, o rendimento médio foi de R$ 1.363.
Um dos motivos para as desigualdades seria o fato de que contratar uma mulher sai mais caro para a empresa que contratar um homem. Uma pesquisa da OIT realizada em cinco países (Argentina, Brasil, Chile, México e Uruguai) mostrou que a afirmação não é verdadeira. Nos países pesquisados, o custo do emprego da mulher por causa dos benefícios (como licença maternidade) é em média de 2% da remuneração bruta mensal. No Brasil, é de 1,2%. Porém, esse custo não é pago pelo empregador, mas pelos sistemas de seguridade social.
sábado, 16 de maio de 2009
As mulheres aumentaram a participação no mercado de trabalho, acumularam mais anos de estudos e ainda assim recebem uma remuneração média cerca de 30% menor do que os homens. Isso é o que revela a Síntese dos Indicadores Sociais, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a explicação para a remuneração em média 30% inferior à dos homens decorre das características de inserção das mulheres no mercado de trabalho. Elas costumam concentrar a sua actuação no sector de serviços e em ocupações pouco qualificadas e de baixa remuneração. A trajectória profissional das mulheres também costuma ser marcada pela menor ocupação de cargos de comando ou chefia.E não é por falta de estudo que elas ainda ganham menos. Em 2003, a Síntese dos Indicadores Sociais revela que elas estudam em média 7 anos. Os homens estudam 6,8 anos. Os homens permanecem menos tempo na escola em razão da entrada mais precoce no mercado de trabalho.
Além disso, as transformações sócio económicas decorrentes da entrada da mulher no mercado de trabalho e a maior contribuição para a provisão da renda familiar fizeram com que as mulheres aumentassem a procura por um grau de escolaridade maior.As mulheres empregadas estudam em média cerca de um ano a mais do que os homens. Entre as ocupadas, a média chega a 8,4 anos e supera o número mínimo necessário para a conclusão do ensino fundamental.Cerca de 55% das mulheres no mercado de trabalho apresentavam pelo menos o ensino fundamental. Entre os homens, o percentual é de 45%.
A decapagem entre os salários não diminui com o aumento da escolaridade. Mulheres com 11 anos ou mais de estudo ganham 58,6% do que homens com mesmo nível de escolaridade recebem. Entre os salários mais baixos, 32% da população masculina ocupada ganhava em 2003 até um salário mínimo. Entre a população feminina este percentual sobe para 49%. Entre os empregadores, elas são minorias. Apenas 2,7% das mulheres ocupadas se enquadram nesta categoria, contra 5,5% de homens.Apesar da remuneração menor, cada vez mais mulheres estão à procura de trabalho.
Em 2003, a taxa de desemprego subiu para 9,7% pressionada pelo aumento do número de mulheres à procura de trabalho. Entre elas, o desemprego ficou em 12,3%. Entre eles, a taxa foi de apenas 7,8%.
Fontes:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u93713.shtml
www.google.pt
Trabalho realizado por:
Catarina Gomes 10ºD nº5
sexta-feira, 15 de maio de 2009
O salário mínimo tem muito maior incidência entre as mulheres: 9,7% são abrangidas, contra 4,6% de homens. Os dados do Governo sugerem que a disparidade no rendimento médio terá estabilizado nos últimos anos. Já os números do INE apontam para um agravamento.
Uma em cada dez mulheres ganha o salário mínimo. Os dados mais recentes do Ministério do Trabalho, relativos a Abril de 2008, apontam para uma forte disparidade na incidência do rendimento mais baixo: 9,7% das mulheres, contra 4,6% nos homens. Com o aumento do salário mínimo no início do ano para 450 euros, esta proporção terá subido.
Esta maior incidência do salário mínimo sobre as mulheres poderá estar relacionada com as actividades em que é mais frequente: no alojamento e restauração (11% dos que trabalham a tempo completo por conta de outrem), na indústria transformadora (8,4%) e no comércio (7,9%).
Portugal é, tradicionalmente, um dos países onde a disparidade a este nível é mais acentuada. Em 2007, com um diferencial entre géneros de 4,3 pontos percentuais, Portugal era o segundo país com maior disparidade, mostram dados do Eurostat. A comparação, referida no último relatório de conjuntura do Ministério do Trabalho, mostra que só o Luxemburgo superava essa diferença, num conjunto de 15 países analisados.
O nível de rendimento assegurado por estes dois países é, contudo, completamente distinto: apesar do acordo assinado entre o Governo e os parceiros sociais, que tem garantido aumentos acima da inflação, o valor do salário mínimo português continua a ser o mais baixo na Zona Euro, quer a comparação seja feita em termos absolutos quer em paridade de poderes de compra. O Luxemburgo, pelo contrário, garante o valor mais elevado na Europa (1570 euros por mês), revela um estudo do gabinete estatístico da União Europeia.
Fontes:
- Jornal Diário de Noticias
- Imagens do Google
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Estudo do Eurofound conclui que Portugal é o país da Europa onde há maior diferença nos vencimentos. Campanha para acabar com discriminação das mulheres chega brevemente a Portugal.
As empresas portuguesas lucram mais de 6 milhões de euros pelo facto de pagarem um salário menor ao sexo feminino. Os dados constam de um estudo do Eurofound - que incidiu sobre 28 países -, que utilizou apenas dados oficiais dos quadros de pessoal das empresas divulgadas pelos próprios governos. No caso português, os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.
Salário inferior em 25,4%
Portugal é mesmo o país onde a discriminação de remunerações com base no género é maior. Em média, as mulheres recebem menos 25,4% do que os homens e estima-se que em 2008 a diferença entre o ganho médio dos homens e das mulheres seja de 249,65 euros/mês.
Para além da discriminação sexual, os elementos femininos - segundo o estudo - recebem menos quanto maior for a sua escolaridade e qualificação. A discriminação remuneratória das mulheres é também desigual no que diz respeito aos sectores de actividade.