terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Produção de açúcar mascavo
Corte da cana
A cana para fabrico do açúcar mascavo deve apresentar uma
maturação ideal, que é atingida num período de 12 a 18 meses após a
plantação, dependendo da variedade.
Os solos onde a cana é cultivada devem estar tratados
correctamente quanto ao teor de azoto, fósforo e potássio.
Caso a cana esteja queimada ou verde não vai produzir a
cristalização necessária para a produção deste açúcar.
O corte da cana deve acontecer no mesmo dia em que esta vai
ser processada, sendo o corte feito em bisel de modo a facilitar a
entrada na moenda.
Limpeza da cana
Ao chegar à unidade de processamento, a cana deve ser limpa,
retirando-se o máximo de folhas. Usam-se jactos de água para retirar a
cera e outras sujidades.
Moagem da cana
A moagem da cana, deve acontecer, no máximo 36 horas após o
corte da cana.
As moendas devem ser lavadas antes e depois da moagem.
Abaixo das moendas, antes do tanque de decantação, deve ser
colocado um ralo ou uma tela grossa para separar os bagacilhos.
Decantação e filtração do caldo
Após a separação dos bagacilhos, o caldo deve ser conduzido a
um decantador para serem retiradas impurezas sólidas como terra,
areias e outras.
Para uma boa limpeza do caldo devem ser usadas telas
intermédias (média, fina e finíssima) entre o decantador e a tacha.
Quanto mais eficaz for esta etapa, mais fácil será a seguinte e
mais qualidade de produto será assegurada.
Purificação e limpeza do caldo
Nesta fase do processo são retiradas as impurezas em forma de
espuma. Isto é feito com o caldo quente porém antes da
concentração. Nesta etapa é necessário fornecer bastante energia
calorífica.
Para retirar a espuma deve ser utilizada uma escumadeira,
repetindo o processo até à limpeza total do caldo.
Concluída esta operação, o caldo deve ser transferido para uma
tacha menor, para acontecer concentração.
Concentração do caldo
A concentração do caldo consiste na evaporação da água. O
volume do líquido vai diminuindo gradualmente, o caldo vai ficando
cada vez mais denso até atingir o “ponto” do açúcar mascavo.
Determinação do "ponto"
O "ponto" do açúcar mascavo é um ponto bastante forte.
Para a sua determinação coloca-se uma porção de xarope em
forma de fios, numa vasilha com água fria, a massa torna-se vítrea e
quebradiça quando este foi atingido.
Arrefecimento e cristalização
Ao atingir o “ponto” o xarope é transferido para a masseira, onde é
batido até se dar a sua total cristalização.
Através da agitação rápida e constante, a massa vai arrefecendo
e esfarelando até secar totalmente.
Peneiragem
Nesta fase a massa deve ser peneirada para separar os torrões e
obter os pequenos grãos de açúcar.
Empacotamento e pesagem
Após a peneiragem, o açúcar é embalado em sacos de
polipropileno e pesado para ser comercializado.
Armazenamento
O açúcar mascavo deve ser armazenado num local seco e
ventilado.
Deve ser colocado sobre estrados ou grades e empilhado com
espaço entre as embalagens.
Conclusão
Trabalho Realizado Por: Tiago Bernardo nº22 10ºD
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