O microcrédito é considerado um meio poderoso no combate à pobreza e à desigualdade social, contribuindo de forma significativa para a paz social.
A comprová-lo encontra-se a atribuição em 2006 do Prémio Nobel da Paz a Muhammad Yunus, pelo êxito do microcrédito na luta contra a pobreza no Bangladesh. Conhecido como o fundador do Grameen Bank (Banco da Aldeia), Yunus iniciou este projecto na década de 70, quando decidiu emprestar 27 dólares a 42 pobres da aldeia de Jobra, para que pudessem desenvolver pequenos negócios. Foi assim que nasceu o conceito de microcrédito, cuja definição consiste na “concessão de um crédito a pessoas que não reúnem condições para acesso ao crédito tradicional”. O montante é normalmente reduzido e destina-se a financiar o desenvolvimento de uma actividade económica, sem que seja exigida a apresentação de uma garantia real. Desta forma, fomentando a criação do auto-emprego ou de um pequeno negócio, o microcrédito permite a cidadãos social e economicamente excluídos construir um projecto de vida que lhes devolve o estatuto de plena cidadania, recuperando a sua dignidade humana e profissional . Para além da vertente social do microcrédito, existe ainda uma vertente empresarial ou de apoio ao empreendedorismo, frequentemente designada de microfinanciamento , que tem por objectivo apoiar indivíduos com vocação empresarial – jovens ou não – a lançar as bases de um projecto com condições de financiamento atractivas.
Microcrédito em Portugal:
Crédito concedido
4.059.144 euros
Valor médio dos empréstimos concedidos
4.228 euros
Número de projectos aprovados
960
Postos de trabalho criados
1.221
Postos de trabalho por projecto
1,27
Proponentes sexo feminino
53,5%
Proponentes solteiros
39%
Média etária dos proponentes
42 anos
Trabalho realizado por:
-Jéssica Silva Nº24 10ºD
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